quarta-feira, 8 de setembro de 2010

quem planta colhe

Eu nem imaginava
Que a vida fosse me trazer histórias
Que nem sonhava ouvir
Ou me atrevesse a contar

Eu nem imaginava
Que aparecesse tantos becos
Quase sem saída mostrando que na vida
Tem que se virar, se virar como a terra
Que não derrama o mar, que não desvia os rios
Nem os trilhos do lugar
Se virar pra colher o que foi plantado
E receber o seu fardo
Ou o brilho de um reino encantado

Eu nem imaginava
Pelos caminhos que andei
O espinho e o pranto
Aprendi do tanto que amei
E eu que imaginava
Que a vida fosse uma charada
Pensei que sabia tudo
Sem saber da estrada
Hoje sei que a vida é uma semente
Quem planta colhe o perfume da flor
Ou o veneno da serpente

Eu nem imaginava girar como a terra
Que não derrama o mar, que não desvia os rios
Nem os trilhos do lugar
Se virar pra colher o que foi plantado
E receber o seu fardo
Ou o brilho de um reino encantado
Eu nem imaginava.
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Música de Juraildes da Cruz

3 comentários:

  1. Adoro a parte que diz "aprendi do tanto que amei".
    É muito boa essa música, né?
    Beijo,
    Jé.

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  2. Uma das minhas músicas preferidas!
    Será que é mal de geminiano? :)

    Um beijo enorme pra você.

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  3. Essa música me faz lembrar do caminho... das jornadas e da importância de ter as escolhas nas mãos.
    Acho que é o paradoxo de geminiano, como não poderia deixar de ser!
    Bjocas!!!

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